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AMBIENTE CLIMATIZADO

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17/10/2010

VISCONDE DE SABUGOSA, O SABUGO DE MILHO MAIS FAMOSO DO BRASIL


Criado pelas mãos de tia Nastácia, o Visconde de Sabugosa é um sábio. Nasceu de um sabugo de milho e, devido a sua constituição física, morre de medo de passar perto do galinheiro. Uma vez pegou bolor e chegou até a morrer, mas Emília guardou o sabugo e tia Nastácia fez outro.
Vivia sendo escravizado por Emília, que não respeitava sua sapiência, fidelidade e nobreza.

O Sítio do Picapau Amarelo é uma criação de Monteiro Lobato, escritor brasileiro.
A obra é das mais originais da literatura infanto-juvenil no Brasil e o primeiro livro da série foi publicado em Dezembro de 1920. A partir daí, Monteiro Lobato continuou escrevendo livros infantis de sucesso, com seu grupo de personagens que vivem histórias mágicas: Emília, Narizinho, Pedrinho, Marquês de Rabicó, Conselheiro, Quindim, Visconde de Sabugosa, Dona Benta, Tia Nastácia, Tio Barnabé, Cuca, Saci, etc. Os personagens principais moram ou passam boa parte do tempo no sítio pertencente à avó dos garotos, batizado com o nome de Picapau Amarelo, de onde vem o título da série. A canção-tema foi composta por Gilberto Gil.

AI, QUE SAUDADES DO SITIO!!

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ORAÇÃO DO MILHO

ORAÇÃO DO MILHO
Cora Coralina


Sou a planta humilde dos quintais pequenos e das

lavouras pobres.

Meu grão, perdido por acaso, nasce e cresce na terra

descuidada. Ponho folhas e haste e se me ajudares Senhor, mesmo planta de acaso,

solitária, dou espigas e devolvo em muitos grãos, o grão perdido inicial, salvo

por milagre, que a terra fecundou.

Sou a planta primária da lavoura.

Não

me pertence a hierarquia tradicional do trigo. E de mim, não se faz o pão alvo,

universal.

O Justo não me consagrou Pão da Vida, nem lugar me foi dado nos

altares.

Sou apenas o alimento forte e substancial dos que trabalham a terra,

onde não vinga o trigo nobre.

Sou de origem obscura e de ascendência pobre.

Alimento de rústicos e animais do jugo.

Fui o angu pesado e constante do

escravo na exaustão do eito.

Sou a broa grosseira e modesta do pequeno

sitiante. Sou a farinha econômica do proletário.

Sou a polenta do imigrante e

a miga dos que começam a vida em terra estranha.

Sou apenas a fartura

generosa e despreocupada dos paióis.

Sou o cocho abastecido donde rumina o

gado

Sou o canto festivo dos galos na glória do dia que amanhece.

Sou o

cacarejo alegre das poedeiras à volta dos seus ninhos.

Sou a pobreza vegetal,

agradecida a Vós, Senhor, que me fizeste necessária e humilde

SOU O

MILHO



Cora Coralina