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Origem da Festa Junina
Existem duas explicações para o termo festa juninas. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo à dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos culturais, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.
Sou a planta humilde dos quintais pequenos e das
lavouras pobres.
Meu grão, perdido por acaso, nasce e cresce na terra
descuidada. Ponho folhas e haste e se me ajudares Senhor, mesmo planta de acaso,
solitária, dou espigas e devolvo em muitos grãos, o grão perdido inicial, salvo
por milagre, que a terra fecundou.
Sou a planta primária da lavoura.
Não
me pertence a hierarquia tradicional do trigo. E de mim, não se faz o pão alvo,
universal.
O Justo não me consagrou Pão da Vida, nem lugar me foi dado nos
altares.
Sou apenas o alimento forte e substancial dos que trabalham a terra,
onde não vinga o trigo nobre.
Sou de origem obscura e de ascendência pobre.
Alimento de rústicos e animais do jugo.
Fui o angu pesado e constante do
escravo na exaustão do eito.
Sou a broa grosseira e modesta do pequeno
sitiante. Sou a farinha econômica do proletário.
Sou a polenta do imigrante e
a miga dos que começam a vida em terra estranha.
Sou apenas a fartura
generosa e despreocupada dos paióis.
Sou o cocho abastecido donde rumina o
gado
Sou o canto festivo dos galos na glória do dia que amanhece.
Sou o
cacarejo alegre das poedeiras à volta dos seus ninhos.
Sou a pobreza vegetal,
agradecida a Vós, Senhor, que me fizeste necessária e humilde
SOU O
MILHO
Cora Coralina
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