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MELHOR PAMONHARIA DA CIDADE

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Nossas pamonhas e derivados do milho são preparadas no dia do consumo, utilizamos 100% milho verde selecionado, trabalhamos somente com produtos de ótima qualidade , para que nossos clientes sintam-se satisfeitos e voltem sempre.









AMBIENTE CLIMATIZADO

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20/11/2010

PAMONHA EM NOVA YORK



YES, NOS TEMOS PAMONHA!

ACREDITEM PAMONHA NO BRAZILIAN DAY EM NOVA YORK, COM CERTEZA DEU PARA MATAR UM POUQUINHO DA SAUDADE DESTE MARAVILHOSO PAIS CHAMADO BRASIL

Pamonha, Tamanho Familia

Pamonha de 408 kg é servida em festa em Santo Amaro da Imperatriz (SC)
Cinco mil espigas de milho foram usadas para a produção do doce.Organização da festa aponta a pamonha como a maior do mundo.




Cinco mil espigas de milho foram usadas para a produção de uma pamonha de 408 kg servida neste domingo (8) em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis.

O doce foi apresentado no último dia da 17º Festa do Milho Verde, promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município. Foram usados 15 litros de óleo vegetal, 80 kg de acúcar e quatro de sal para fazer a pamonha. O doce foi produzido por 22 pessoas em dois dias e distribuído ao público, que pagou ingresso para entrar na festa. Primeiramente, foram feitas 2,7 mil pamonhas pequenas, com cerca de 160 gramas. Quando as palhas foram abertas, um pouco do conteúdo se perdeu, e cada uma pesou em torno de 150 gramas. Depois todas foram reunidas para a montagem da pamonha de 408 kg, apontada pela organização da festa como a maior do mundo. Toda a renda do evento será revertida para a organização de cursos de especialização para os trabalhadores rurais do município.

fonte; http://g1.globo.com

Maior Pamonha do Brasil


O recorde foi conquistado na Festa da Pamonha, organizada por Luiz da Guia, no Distrito de Caramujo, na cidade de Cáceres – MT, o evento é realizado anualmente com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo.Outro dado surpreendente na homologação do recorde foi o número de palhas de milho utilizadas para embrulhar a pamonha, foram 400 palhas costuradas a mão, 30 minutos para enchê-la, e foi necessária a ajuda de um guindaste para içá-la até o tacho onde foi cozida por nove horas no fogo à lenha.A pamonha serviu os três mil habitantes da comunidade de Caramujo e todos os visitantes da Festa da Pamonha.Cadari, Auditor do RankBrasil entregou o certificado do recorde ao Governador do Mato Grosso, Silval Barbosa, e parabeniza a todos os pamonheiros da cidade de Cáceres pela qualidade na pamonha servida ao público e pela conquista do feito.

Pamonha também é Arte em exposição de marcas de grife


Pamonha Pamonha Pamonha

Exposição explora o fascínio pelas grifes de luxo
Dentre as marcas de grife representadas em formas de pamonha na exposição Pamonha, Pamonha, Pamonha estão Louis Vuitton, Chanel, Ferrari, Rolex, Cartier, dentre outras. Desenvolvidas pelo artista plástico e publicitário Lamounier Lucas, as peças exploram o fascínio que as grifes de luxo exercem sobre as pessoas e questionam o apego a certos objetos simbólicos que definem o status social.
Ao todo, 27 pamonhas, a maioria feita em cerâmica de al

ta temperatura, estão expostas na galeria, divididas em sete categorias, vestuário, automóvel, tabacaria, cosméticos, acessórios de viagem, relojoaria e joalheria.
Local: Galeria de Arte Copasa - Rua Mar de Espanha, 525 - Santo AntônioHorário: 8h às 18hEntrada

fonte; http://mixsordia.com/35/

15/11/2010

UM GRÃO VERSÁTIL


Também existem várias cores de milho. Além de amarelas, as espigas podem ser vermelhas, azuis, rosas ou pretas. E em alguns casos elas podem ter grãos de cores variadas, formando faixas, manchas ou listras. É por isso que às vezes essas espigas coloridas, em vez de irem para a panela, tornam-se enfeites muito bonitos.

14/11/2010

A HISTORIA DO MILHO


Cristóvão Colombo é considerado o descobridor não só do Novo Continente, a América, mas também de seu mais reputado alimento, o Milho. Rico em lipídios, proteínas, vitaminas (A e C) e carboidratos, esse cereal branco ou amarelo, protegido por camadas de folhas fibrosas, era há muito tempo a principal fonte de energia consumida pelos índios americanos.
O modo mais comum de utilização do milho pelos nativos americanos era como farinha ou fubá. Depois de pilado, o cereal era então fervido e comido como polenta ou ainda, transformado em deliciosas tortilhas e massas comestíveis que faziam a festa dos Mexicas (ou Astecas), Maias, Incas e demais povos da região centro-americana e andina. Essas tradições foram preservadas até os dias de hoje e esses alimentos derivados do milho continuam sendo muito populares.
Além das mencionadas tortilhas e polentas, também é comum o consumo do milho cozido temperado apenas com sal (aos quais algumas pessoas gostam de adicionar manteiga) ou ainda assado na grelha (sendo que em algumas regiões coloca-se a espiga no fogo sem que se retire a palha). Recomenda-se que o Milho Verde seja sempre comprado com a palha que o recobre intacta, pois o açúcar contido em seus grãos se transforma em amido quando se retira sua camada protetora que é justamente essa palha.
Entre os povos que o consumiam regularmente nas Américas deve ser dado um destaque todo especial aos Maias, Astecas e aos Incas, civilizações desenvolvidas que foram encontradas nas Américas pelos europeus. Seus habitantes tinham muitos conhecimentos em astronomia, arquitetura, matemática, irrigação, agricultura, drenagem, artesanato e economia, entre outras. Destaque-se também que souberam se apropriar dos elementos naturais que lhes eram fornecidos nas regiões em que se estabeleceram para não apenas sobreviver, e sim, para viver de forma confortável e majestosa.
As tortilhas produzidas à base de milho constituíam uma das principais fontes alimentares dos Maias, Incas e Astecas.
Muito ligados à religiosidade, costumavam atribuir os ciclos da natureza a seus deuses. Como conseqüência disso, a fertilidade dos solos, o período de chuvas, a época apropriada para o plantio ou o momento exato de colher seus alimentos eram motivo de festas e celebrações rituais em agradecimento pela fartura.
Nesse sentido o milho ou maiz era o principal motivo de satisfação e orgulho desses povos. Para obter o milho e os outros alimentos basilares de sua alimentação, essas avançadas civilizações pré-colombianas tiveram que desenvolver técnicas agrícolas que solucionassem as dificuldades encontradas em seus territórios.
Os Astecas, por exemplo, construíram canais, ilhas artificiais flutuantes (conhecidas como chinampas) e drenaram ou irrigaram as regiões onde esse trabalho era necessário. Os Incas lidaram com terrenos montanhosos onde criaram um engenhoso sistema de plantio nas encostas que evitava a erosão e o desgaste do solo. Em ambos os casos há registros de que o principal alimento a ser preservado e produzido era justamente o milho.
O que também chamou muito a atenção dos conquistadores espanhóis que dominaram essas civilizações foram os mercados públicos onde se vendiam muitos e muitos produtos, alguns conhecidos pelos europeus e outros totalmente desconhecidos, como é o caso do próprio milho, do cacau (e consequentemente do chocolate), do tomate e de várias espécies de pimentas. O mercado principal da maior cidade asteca, Tenochtitlán, acomodava 5 mil barracas vendendo produtos e tinha uma circulação de aproximadamente 60 mil pessoas por dia.
O consumo de milho e dos produtos feitos a base desse cereal eram parte do cotidiano das civilizações pré-colombianas que dominaram a América Central, o México e a América Andina.
Incas, Maias e Astecas ficaram historicamente conhecidos como “civilizações do milho” por sua relação tão intensa e mística com esse cereal. Conta-se que, a despeito da luxuosidade das refeições dos líderes desses povos, o dia a dia era pautado em refeições simples, onde o granturco (milho em italiano) era presença obrigatória.
O maïs (milho em francês), quando fresco, dura cerca de três dias sob refrigeração. Como o processo de resfriamento é contemporâneo, esse alimento também se destacou entre os povos antigos por poder ser estocado quando maduro. Era então colocado em local seco e protegido onde acabava sendo guardado durante algum tempo e servia para sustentar as comunidades em períodos de escassez e fome. O controle desses estoques de alimentos, entre os quais o milho, também se tornava fonte de poder e autoridade dos imperadores e reis em relação a seus povos.
Apesar de destacado em praticamente todas as referências como um alimento típico das Américas, o milho, a partir de algumas de suas variedades, é mencionado na história desde a Antiguidade. A partir de escritos do romano Plínio, o Velho - há menções ao uso e consumo do milho miúdo (milium) e do milhete (panicum) entre os etruscos, célebres e desenvolvidos ancestrais dos romanos. Não se tratava, evidentemente, do milho verde encontrado em terras americanas, mas é importante lembrar esse registro tão antigo sobre parentes próximos do Zea Mays (nome científico).
As menções ao milhete e ao milho miúdo na história européia não se restringem a Idade Antiga e aos Etruscos e Romanos, estendem-se também ao Medievo. Nesse outro período verifica-se que o consumo desses cereais constituiu um adendo alimentar expressivo para alguns períodos do ano, particularmente para as épocas de crise.
Somente a partir da chegada de Colombo e de outros navegadores europeus a América é que o mundo extra-americano veio a conhecer o milho. Por esse motivo alguns historiadores notórios como Fernand Braudel chamaram as Américas de Civilização do Milho.
É, no entanto, a partir da visita de Colombo que o milho que conhecemos embarca em direção a Europa de forma definitiva para se tornar cidadão do mundo. Na Europa da Modernidade o consumo do milho se consolidou primeiramente entre as pessoas mais humildes. A elite européia, constituída pelos nobres e burgueses, reagia de forma discriminatória em relação a um cereal que também era utilizado como ração animal e, por esse motivo, só se renderia aos encantos do Corn (milho em inglês) algumas décadas depois da plebe.
Entre a população mais pobre dessa Europa Moderna (séculos XV a XVIII), a utilização do milho se deu principalmente enquanto farinha grossa que dava substância e sustentação a sopas, papas e guisados confeccionados em suas pobres residências. A aceitação se deu principalmente a partir da Itália, onde o milho verde rapidamente suplantou seus antecessores (milhete e milho miúdo) e fez surgir uma das maiores tradições gastronômicas da Bota, a polenta.
Os franceses, que também acabaram aderindo ao consumo do milho americano a partir do século XVII, fabricavam a partir de sua farinha grossa ou mesmo do fubá uma iguaria conhecida como milhade ou millasse. Ao se espraiar pelo Velho Continente ao longo dos séculos XVIII e XIX, o milho juntamente com a Batata acabou também ajudando a resolver um dilema fundamental dos novos tempos, ou seja, como aumentar a produção de alimentos a ponto de abastecer os cada vez mais densamente povoados centros urbanos surgidos na esteira das revoluções burguesas.
As polentas celebrizaram-se a partir da Itália, país europeu que melhor acolheu o milho. No Brasil, além das polentas e do cuscuz, celebrizaram-se as sobremesas a base desse aclamado cereal, como o curau, o creme de milho, as pamonhas, os bolos de milho verde...
Atualmente o milho é utilizado na confecção de pratos doces e salgados das mais variadas espécies. Do fubá surgem pratos deliciosos como o cuscuz, pães, bolos e polentas. Há também as pamonhas, o curau, o creme de milho ou ainda saborosos sucos e sorvetes. Além desses acepipes devemos destacar que o milho é utilizado para a confecção de subprodutos como óleo de milho, xarope de milho, farinha de milho e até bebidas destiladas.
Na história do Brasil há informações a respeito do milho desde a chegada dos portugueses. Era também uma das bases alimentares de nossa terra juntamente com a mandioca, se bem que, diferentemente dos demais povos americanos, tinha importância secundária quando comparado ao pão da terra dos índios tupi-guaranis, muito mais ligados à chamada Rainha do Brasil, como era conhecida a Mandioca.
Os portugueses não demoraram - como os espanhóis em outras regiões americanas - a se apropriar do milho tanto para seu próprio consumo como também para a alimentação de seus animais. Em 1618, conforme nos diz Câmara Cascudo, “o milho dava bolos, havendo ovos, leite, açúcar e a mão da mulher portuguesa para a invenção”. O que não se pode negar, definitivamente, é que a partir de suas matrizes americanas, o milho ganhou o mundo e se tornou, sem dúvida alguma, um dos mais importantes alimentos de que se tem notícia.


ORAÇÃO DO MILHO

ORAÇÃO DO MILHO
Cora Coralina


Sou a planta humilde dos quintais pequenos e das

lavouras pobres.

Meu grão, perdido por acaso, nasce e cresce na terra

descuidada. Ponho folhas e haste e se me ajudares Senhor, mesmo planta de acaso,

solitária, dou espigas e devolvo em muitos grãos, o grão perdido inicial, salvo

por milagre, que a terra fecundou.

Sou a planta primária da lavoura.

Não

me pertence a hierarquia tradicional do trigo. E de mim, não se faz o pão alvo,

universal.

O Justo não me consagrou Pão da Vida, nem lugar me foi dado nos

altares.

Sou apenas o alimento forte e substancial dos que trabalham a terra,

onde não vinga o trigo nobre.

Sou de origem obscura e de ascendência pobre.

Alimento de rústicos e animais do jugo.

Fui o angu pesado e constante do

escravo na exaustão do eito.

Sou a broa grosseira e modesta do pequeno

sitiante. Sou a farinha econômica do proletário.

Sou a polenta do imigrante e

a miga dos que começam a vida em terra estranha.

Sou apenas a fartura

generosa e despreocupada dos paióis.

Sou o cocho abastecido donde rumina o

gado

Sou o canto festivo dos galos na glória do dia que amanhece.

Sou o

cacarejo alegre das poedeiras à volta dos seus ninhos.

Sou a pobreza vegetal,

agradecida a Vós, Senhor, que me fizeste necessária e humilde

SOU O

MILHO



Cora Coralina