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MELHOR PAMONHARIA DA CIDADE

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20/11/2010

Pamonha, Tamanho Familia

Pamonha de 408 kg é servida em festa em Santo Amaro da Imperatriz (SC)
Cinco mil espigas de milho foram usadas para a produção do doce.Organização da festa aponta a pamonha como a maior do mundo.




Cinco mil espigas de milho foram usadas para a produção de uma pamonha de 408 kg servida neste domingo (8) em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis.

O doce foi apresentado no último dia da 17º Festa do Milho Verde, promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município. Foram usados 15 litros de óleo vegetal, 80 kg de acúcar e quatro de sal para fazer a pamonha. O doce foi produzido por 22 pessoas em dois dias e distribuído ao público, que pagou ingresso para entrar na festa. Primeiramente, foram feitas 2,7 mil pamonhas pequenas, com cerca de 160 gramas. Quando as palhas foram abertas, um pouco do conteúdo se perdeu, e cada uma pesou em torno de 150 gramas. Depois todas foram reunidas para a montagem da pamonha de 408 kg, apontada pela organização da festa como a maior do mundo. Toda a renda do evento será revertida para a organização de cursos de especialização para os trabalhadores rurais do município.

fonte; http://g1.globo.com

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ORAÇÃO DO MILHO

ORAÇÃO DO MILHO
Cora Coralina


Sou a planta humilde dos quintais pequenos e das

lavouras pobres.

Meu grão, perdido por acaso, nasce e cresce na terra

descuidada. Ponho folhas e haste e se me ajudares Senhor, mesmo planta de acaso,

solitária, dou espigas e devolvo em muitos grãos, o grão perdido inicial, salvo

por milagre, que a terra fecundou.

Sou a planta primária da lavoura.

Não

me pertence a hierarquia tradicional do trigo. E de mim, não se faz o pão alvo,

universal.

O Justo não me consagrou Pão da Vida, nem lugar me foi dado nos

altares.

Sou apenas o alimento forte e substancial dos que trabalham a terra,

onde não vinga o trigo nobre.

Sou de origem obscura e de ascendência pobre.

Alimento de rústicos e animais do jugo.

Fui o angu pesado e constante do

escravo na exaustão do eito.

Sou a broa grosseira e modesta do pequeno

sitiante. Sou a farinha econômica do proletário.

Sou a polenta do imigrante e

a miga dos que começam a vida em terra estranha.

Sou apenas a fartura

generosa e despreocupada dos paióis.

Sou o cocho abastecido donde rumina o

gado

Sou o canto festivo dos galos na glória do dia que amanhece.

Sou o

cacarejo alegre das poedeiras à volta dos seus ninhos.

Sou a pobreza vegetal,

agradecida a Vós, Senhor, que me fizeste necessária e humilde

SOU O

MILHO



Cora Coralina