Minha foto
Avenida Farquar, 2833 Bairro; Panair fone (69) 3223 4405 e-mail deliciasdomilho_@hotmail.com twitter @deliciasdomilho Aberta de Segunda à Sexta Feira das 15hs às 21;30hs Aceitamos Cartões, Porto Velho Rondonia, Brazil

Pesquisar


MELHOR PAMONHARIA DA CIDADE

MELHOR PAMONHARIA DA CIDADE

Nossas pamonhas e derivados do milho são preparadas no dia do consumo, utilizamos 100% milho verde selecionado, trabalhamos somente com produtos de ótima qualidade , para que nossos clientes sintam-se satisfeitos e voltem sempre.









AMBIENTE CLIMATIZADO

AMBIENTE CLIMATIZADO

20/11/2010

Pamonha também é Arte em exposição de marcas de grife


Pamonha Pamonha Pamonha

Exposição explora o fascínio pelas grifes de luxo
Dentre as marcas de grife representadas em formas de pamonha na exposição Pamonha, Pamonha, Pamonha estão Louis Vuitton, Chanel, Ferrari, Rolex, Cartier, dentre outras. Desenvolvidas pelo artista plástico e publicitário Lamounier Lucas, as peças exploram o fascínio que as grifes de luxo exercem sobre as pessoas e questionam o apego a certos objetos simbólicos que definem o status social.
Ao todo, 27 pamonhas, a maioria feita em cerâmica de al

ta temperatura, estão expostas na galeria, divididas em sete categorias, vestuário, automóvel, tabacaria, cosméticos, acessórios de viagem, relojoaria e joalheria.
Local: Galeria de Arte Copasa - Rua Mar de Espanha, 525 - Santo AntônioHorário: 8h às 18hEntrada

fonte; http://mixsordia.com/35/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ORAÇÃO DO MILHO

ORAÇÃO DO MILHO
Cora Coralina


Sou a planta humilde dos quintais pequenos e das

lavouras pobres.

Meu grão, perdido por acaso, nasce e cresce na terra

descuidada. Ponho folhas e haste e se me ajudares Senhor, mesmo planta de acaso,

solitária, dou espigas e devolvo em muitos grãos, o grão perdido inicial, salvo

por milagre, que a terra fecundou.

Sou a planta primária da lavoura.

Não

me pertence a hierarquia tradicional do trigo. E de mim, não se faz o pão alvo,

universal.

O Justo não me consagrou Pão da Vida, nem lugar me foi dado nos

altares.

Sou apenas o alimento forte e substancial dos que trabalham a terra,

onde não vinga o trigo nobre.

Sou de origem obscura e de ascendência pobre.

Alimento de rústicos e animais do jugo.

Fui o angu pesado e constante do

escravo na exaustão do eito.

Sou a broa grosseira e modesta do pequeno

sitiante. Sou a farinha econômica do proletário.

Sou a polenta do imigrante e

a miga dos que começam a vida em terra estranha.

Sou apenas a fartura

generosa e despreocupada dos paióis.

Sou o cocho abastecido donde rumina o

gado

Sou o canto festivo dos galos na glória do dia que amanhece.

Sou o

cacarejo alegre das poedeiras à volta dos seus ninhos.

Sou a pobreza vegetal,

agradecida a Vós, Senhor, que me fizeste necessária e humilde

SOU O

MILHO



Cora Coralina