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MELHOR PAMONHARIA DA CIDADE

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AMBIENTE CLIMATIZADO

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18/02/2011

CABELO DE MILHO FUNCIONA COMO ÓRGÃO SEXUAL



Qual a função do cabelo na espiga de milho? O que ele tem a ver com o grão? O cabelo, ou barba, é o “órgão sexual” do milho. É ele que transporta o grão de pólen até os ovários, que se localizam no sabugo, para fecundá-los. “O pólen fica em uma inflorescência, que é um conjunto de várias flores, localizada na parte superior da planta, conhecida como vassourinha”, explica o botânico Gilberto Kerbauy, da Universidade de São Paulo. Quando são espalhadas pelo vento, eles caem sobre os fios e escorregam por minúsculo canais – chamados tubos polínicos – que estão dentro dos fios. Casa fio está ligado a um ovário que fica na espiga. Depois de fecundados, os ovários transformam-se em grãos, que são o fruto da planta. Quando a espiga está madura, os cabelos desprendem-se do sabugo e, ao retirar-se a palha que o envolve, eles se soltam com facilidade.




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ORAÇÃO DO MILHO

ORAÇÃO DO MILHO
Cora Coralina


Sou a planta humilde dos quintais pequenos e das

lavouras pobres.

Meu grão, perdido por acaso, nasce e cresce na terra

descuidada. Ponho folhas e haste e se me ajudares Senhor, mesmo planta de acaso,

solitária, dou espigas e devolvo em muitos grãos, o grão perdido inicial, salvo

por milagre, que a terra fecundou.

Sou a planta primária da lavoura.

Não

me pertence a hierarquia tradicional do trigo. E de mim, não se faz o pão alvo,

universal.

O Justo não me consagrou Pão da Vida, nem lugar me foi dado nos

altares.

Sou apenas o alimento forte e substancial dos que trabalham a terra,

onde não vinga o trigo nobre.

Sou de origem obscura e de ascendência pobre.

Alimento de rústicos e animais do jugo.

Fui o angu pesado e constante do

escravo na exaustão do eito.

Sou a broa grosseira e modesta do pequeno

sitiante. Sou a farinha econômica do proletário.

Sou a polenta do imigrante e

a miga dos que começam a vida em terra estranha.

Sou apenas a fartura

generosa e despreocupada dos paióis.

Sou o cocho abastecido donde rumina o

gado

Sou o canto festivo dos galos na glória do dia que amanhece.

Sou o

cacarejo alegre das poedeiras à volta dos seus ninhos.

Sou a pobreza vegetal,

agradecida a Vós, Senhor, que me fizeste necessária e humilde

SOU O

MILHO



Cora Coralina